"Kathársis foi algo inesperado. Óbvia afirmação de quem tem no não criar expectativas o primeiro exercício para a liberdade de criação. Da minha e da dos outros. Isso ou o poder de um arco natural plantado nas paredes da sede da Associação de Jornalistas de Cabo Verde. Como experiência visual a cidade ganha em Kathársis a experimentação. A tentativa de absolver a memória da prisão. Do marasmo. Em Kathársis a prisão é revista pelo seu contrário. Muitas vezes a liberdade. Não raras vezes a angustia. Tudo no feminino. Soizic Larcher. Nada sem o feminino. O mar, o som, as marcas, os testemunhos. A estética para a redenção. Schofield e a Bianda materializada. O necessário ensaio da prática. Paradela é mais valia para a cidade, para o visual. Vamos sendo mais crioulos. Mais modernos…ou será mais contemporâneos. Do futuro, claro. O presente é constante passado."
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